segunda-feira, 8 de junho de 2009

ATIVIDADE 1: SOFTWARE EDUCACIONAL

(LUCENA) Software educacional é todo aquele que possa ser usado para algum objetivo educacional, pedagogicamente defensável por professores e alunos, qualquer que seja a natureza e a finalidade para a qual tenha sido criado. Segundo esta definição pode-se definir que o software educacional não é mais o instrumento que ensina o aprendiz, mas a ferramenta com a qual o aluno desenvolve algo, e, portanto, o aprendizado ocorre pelo fato de estar executando uma tarefa por intermédio do computador.

Segundo Oliveira (1980), o computador é ao mesmo tempo uma ferramenta e um instrumento de mediação. É uma ferramenta porque permite ao usuário (aluno ou professor) construir objetos virtuais e modelar fenômenos em quase todos os campos de conhecimento. E possibilita o estabelecimento de novas relações para a construção do conhecimento ao mediar o modo de representação das coisas através do pensamento que é abstrato, lógico e analítico; é esse poder de representação que o torna um mediador eficaz.

Os professores procuram no software educativo uma ferramenta para contribuir na melhoria da qualidade do ensino que desenvolva o pensamento, a capacidade de criação, de criticidade e interatividade dos alunos. Para que isso ocorra é necessário a mediação do professor e da equipe técnico pedagógica na concepção de uma proposta consistente e bem fundamentada quanto às relações de ensino/aprendizagem, que supõe a produção do conhecimento envolvendo sujeitos/objetos técnicos e conhecimento.

O crescimento na utilização de software educacional acontece juntamente com um questionamento da função da escola e do papel do professor. A verdadeira função do aparato educacional não deve ser a de ensinar mas sim a de criar condições de aprendizagem. Isto significa que o professor deve deixar de ser o repassador do conhecimento — o computador pode fazer isto e o faz muito mais eficientemente do que o professor — e passar a ser o criador de ambientes de aprendizagem e o facilitador do processo de desenvolvimento intelectual do aluno. As novas tendências de uso do computador na educação mostram que ele pode ser um importante aliado neste processo que estamos começando a entender.

Para se avaliar a qualidade de um software educacional deve-se levar em consideração a capacidade de utilização do software, assim como a aprendizagem e, de maneira fundamental, a integração de relações entre capacidade de utilização e aprendizagem.

Squires, propõe que para escolher um software educativo é necessário analisar se o software é consistente, previsível, confiável, compreensível e fornece ajuda apropriada se algo der errado, ou seja, se o mesmo suporta a aprendizagem, levando em conta a maneira como os alunos aprendem, fornecendo boa capacidade de utilização, permitindo a interação de forma intuitiva e natural (QUALIDADE TÉCNICA, INTERFACE, PERTINÊNCIA EDUCACIONAL).

A falta de treinamento dos professores e o desconhecimento da capacidade da utilização do software são um dos motivos pelo qual os professores não produzem os softwares.

Para tornar a produção de software nas escolas possível é necessário oferecer capacitação aos professores e aos demais profissionais da área de educação, para que juntos possam desenvolver soluções, com o auxilio das ferramentas computacionais e garantir desta forma a melhora no aprendizado.


OLIVEIRA, João Batista Araujo. Tecnologia Educacional no Brasil. Cadeno de Pesquisa. São Paulo.

LUCENA, Marisa. Critérios para Avaliação do Software Educacional. Artigo Internet.

SQUIRES, David et all PREECE, Jenny. Capacidade de Utilização e Aprendizagem: Avaliação do Potencial do Software Educacional. Artigo Internet.

ANÁLISE DE SOFTWARE EDUCACIONAL http://www.eps.ufsc.br/disc/intromc/anal4/sld001.htm

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