quinta-feira, 24 de setembro de 2009

ATIVIDADE 3: Proposta de uso de uma ferramenta de comunicação existente na internet

Autores:
Paulo Cesar Madeira de Oliveira
Ricardo de Assis



Atividade: Utilização de blogs em sala de aula para estimula a produção textual

Ferramenta: Blogger

Justificativa da escolha da ferramenta: O Blogger permite atualizar blogs de um jeito fácil e simples, sem se preocupar com instalação de programas, códigos ou scripts. Ele dá total controle sobre o conteúdo e o visual dos blogs e ainda permite que tudo isso seja feito de qualquer lugar do planeta, através da Internet. Sua navegação é feita através de uma interface amigável é a ferramenta ideal para se trabalhar com os alunos nessa atividade.

Desenvolvimento:
1ª Etapa – Apresentação da proposta: Nas aulas, normalmente há debates sobre determinado tema. Os blogs serão utilizados com a intenção de continuar e transferir essa discussão para o ambiente virtual.

Os alunos serão informados quanto à proposta do uso da ferramenta e receberão a capacitação necessária para utilizar os recursos do Blogger.

2ª Etapa – Estabelecimentos de parâmetros: Os alunos serão direcionados sobre a forma que deverão realizar suas tarefas (realizar comentário, fazer postagem, ...):
  • NA produção textual dos alunos não poderá ser utilizado à linguagem conhecida como “internetês”, carregada de abreviações e gírias criadas pelos próprios adolescentes.
  • As postagens e os comentários realizados pelo o aluno deverão ser relacionados a o conteúdo das disciplinas.

ATIVIDADE 2: Ferramentas da Web 2.0

webquest : Um webquest - termo criado por Bernie Dodge, docente na San Diego State University - consiste numa abordagem à organização de conteúdos web no contexto do ensino, traduzindo-se em desafios a que os alunos respondem usando a Internet. É uma atividade de aprendizagem baseada na investigação em que a riqueza de conteúdos existentes atualmente na Internet é explorada de forma orientada. Parte de um tema e de determinados objetos educacionais, que o professor organiza e estrutura em forma de desafio que deve ser solucionado pelos alunos.
Uma WebQuest tem a seguinte estrutura:
Introdução
Tarefa
Processo
Recursos
Avaliação
Conclusão
Devido a estas enormes potencialidades, os webquests constituem uma ferramenta didáctica inovadora a que educadores e educandos não podem ficar indiferentes. Eles extraem o melhor da possibilidade de pesquisa na Internet ao indicarem as fontes de pesquisa mais adequadas a determinadas matérias, contextualizando-as e orientando a aprendizagem das mesmas.


Sites: http://www.minerva.uevora.pt/aventuras/sexualidade/
http://www.minerva.uevora.pt/netdays99/alimentos/index.htm#topo
http://www.minerva.uevora.pt/redes_portalegre/animais/




Blogue - https://www.blogger.com: O Weblog, em português blogue, - E uma Espécie de diário online, com opiniões, emoções, fatos ou imagens, que podem ser pessoais ou coletivos. Traz como vantagem a facilidade de criação e manuseio das ferramentas de publicação, temático e permite que o grupo poste comentários ou arquivos. Podem ser usados como portifólio, fórum apoio às disciplinas, complemento ao ensino presencial com indicação de trabalhos, material para consulta, textos de apoio entre outros.

YouTube – www.youtube.com/: Site para disponibilizar vídeos na Internet. Pode ser usado por professores e alunos, usando as potencialidades do Windows Movie Maker para montar filmes, criar animações com base em imagens, tanto para pesquisa como também para disponibilizar suas criações on-line. O Teacher Tube – Objetiva compartilhar e comunicar vídeos dirigidos ao público educacional. Permite converter um power point em vídeo.

RSS e leitores de feeds: Leitores de RSS permitem que o aluno ou o professor selecionem as fontes de notícias que desejam ler, e passem então a recebê-las automaticamente. Pode-se, por exemplo, selecionar uma variedade de fontes para uma disciplina, que passam a se reproduzir automaticamente, e então podem ser lidas e comentadas dinamicamente pelos alunos.

ATIVIDADE 1: Indicadores do Uso da Internet no Brasil

Entre 2007 e 2008, percentual de domicílios ligados à Internet sobe de 20% para 23,8%

Em 2008, 17,95 milhões de domicílios brasileiros (31,2%) possuíam microcomputador, sendo 13,7 milhões (23,8%) com acesso à Internet. Mais da metade dos domicílios com computador (10,2 milhões) estavam no Sudeste, dos quais 7,98 milhões tinham com acesso à Internet. Apesar da evolução em relação a 2007, o gráfico abaixo mostra que persiste a desigualdade regional quanto ao acesso à Internet.

Distrito Federal tinha o dobro do percentual nacional de internautas

Aproximadamente 32,1 milhões de pessoas, que representavam 21% da população de 10 anos ou mais de idade do país, acessaram pelo menos uma vez a Internet em algum local (domicílio, local de trabalho, estabelecimento de ensino, centro público de acesso gratuito ou pago, domicílio de outras pessoas ou qualquer outro local), por meio de microcomputador. O percentual de internautas na população masculina ficou em 22,0%, um pouco acima do indicador referente ao contingente feminino (20,1%). Os percentuais de pessoas que acessaram a rede nas Regiões Norte (12,0%) e Nordeste (11,9%) foram inferiores aos verificados nas Regiões Sudeste (26,3%), Sul (25,6%) e Centro-Oeste (23,4%). O maior percentual de internautas foi encontrado no Distrito Federal (41,1%), sendo que este resultado ficou distanciado dos dois seguintes, que foram os de São Paulo (29,9%) e Santa Catarina (29,4%). No outro extremo, os menores valores desse indicador foram os de Alagoas (7,6%) e Maranhão (7,7%) – três vezes menor que a média nacional. Nas regiões metropolitanas, a defasagem entre o máximo e o mínimo desse indicador foi menor. O mais baixo foi o da Região Metropolitana de Belém (19,2%), única abaixo da média nacional, e o maior, da Região Metropolitana de Curitiba (34,8%).

1/3 dos jovens de 15 a 17 anos eram internautas

Os usuários da Internet apresentaram perfil bastante distinto daquele das pessoas que não utilizaram a rede. As diferenças entre esses dois grupos se tornam evidentes no confronto de suas características de idade, nível de instrução e rendimento. A idade média da população de 10 anos ou mais de idade, usuária da Internet, situou-se em 28,1 anos, sendo expressivamente menor que a das pessoas que não usaram esta rede (37,5 anos).
A pesquisa verificou que a utilização da Internet estava mais concentrada nos grupos etários mais jovens. No grupo de 15 a 17 anos de idade, 33,9% das pessoas acessaram essa rede, sendo este resultado maior que os das demais faixas etárias. Esse percentual foi declinando com o aumento da faixa de idade, atingindo 7,3% no contingente de 50 anos ou mais de idade. A proporção de pessoas que acessaram a Internet no grupo etário de 10 a 14 anos (24,4%), ficou acima daqueles das idades a partir de 30 anos, tanto na parcela feminina como na masculina.

76,2% das pessoas com 15 anos ou mais de estudo acessavam a Internet

O nível de instrução dos internautas foi bem mais elevado que o das pessoas que não utilizaram a rede. O número médio de anos de estudo dos usuários da Internet foi de 10,7 anos, enquanto o das pessoas que não utilizaram esta rede ficou em 5,6 anos. Quanto mais elevado era o nível de instrução, maior foi a proporção de usuários da Internet. Enquanto 2,5% das pessoas sem instrução ou com menos de 4 anos de estudo acessaram a Internet, no contingente com 15 anos ou mais de estudo este percentual alcançou 76,2%.
O nível do rendimento médio mensal domiciliar per capita das pessoas que utilizaram a Internet foi também mais elevado que o daquelas que não acessaram esta rede. O rendimento das pessoas que não utilizaram a Internet ficou em R$ 333,00, representando um terço daquele dos indivíduos que acessaram a esta rede (R$ 1 000,00). A proporção de pessoas que acessaram a Internet foi crescente com o aumento da faixa de rendimento mensal domiciliar per capita. Na faixa de sem rendimento a ¼ do salário mínimo de rendimento mensal domiciliar per capita 3,3% eram usuários da Internet, enquanto na de mais de 5 salários mínimos este percentual atingiu 69,5%.

35,9% dos estudantes eram internautas

A proporção de pessoas que acessaram a Internet na população dos estudantes (35,9%) foi mais do que o dobro daquela do contingente que não se enquadrava nesta condição (16,0%). Somente no Distrito Federal (57,5%) e em São Paulo (51,2%), mais da metade dos estudantes acessavam a Internet. O distanciamento entre esses dois indicadores foi acentuado tanto na população masculina (35,6% e 17,3%, respectivamente) como na feminina (36,1% e 14,7%, respectivamente).
A pesquisa do IBGE revelou, também, que o percentual de pessoas que acessaram a Internet na população ocupada (22,9%) superou o do contingente que não tinha trabalho (18,5%). Constatou-se, ainda, que a proporção de mulheres que utilizaram a Internet na população ocupada feminina (24,7%) foi substancialmente mais elevada que a da não-ocupada (16,2%). Entre os homens, o indicador referente à parcela não-ocupada (22,7%) superou o da ocupada (21,6%), ainda que tenham ficado pouco distanciados.

Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=846